Até uma certa idade temos constantemente que provar a nossa valia, algo que me desagrada por completo.
Anseio pelo chegar da idade em que ostente ao pescoço a placa que mostre "Eu sou isto. Valho tanto e como tal, mostra respeito." - Porque não devemos respeito a qualquer pessoa. Devem-lo a um reduzido número de pessoas, que trabalham para o merecer (ainda que não trabalhem para nos convencer a nós em particular).
Continuo no entanto a esperar pelo professor universitário que me diga que ouviu tremendas coisas de mim, tanto que me dispensa da cadeira com uma nota agradável (falar em números seria, concerteza, algo rude), das pessoas que me tratem instantaneamente com a maior das apreciações, ou de ofertas a serem constantemente propostas, apenas com base naquilo que já construí.
Porque parecendo que não, por mais próximo que possa estar desta realidade (está constantemente ao virar da esquina), o jogo de ancas de dobrar constantemente esquinas, é algo que me causa umas quantas semi-roturas (psicológicas).
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